terça-feira, 27 de abril de 2010

aproveitem.... e COMENTEM!!!

Demorei para postar mais porque demoraram para deixar os 4 comentários que sempre espero de meus leitores... Demorou, mas chegou, divirtam-se, e lembrem-se... COMENTEM!!!!

"...
Fiquei em silêncio o resto da noite. Comi o sanduíche, escovei os dentes e fui dormir. Quando me deitei e fechei os olhos, me veio a mente a imagem da vó Nanda, escorada na cadeira, a velha e enrugada mão direita apertando o peito. Uma lágrima lhe escapando dos olhos.
- Não se preocupa vó – falei em tom de oração – Eles vão pagar por tudo que fizeram. Eu juro.
Peguei logo no sono, sonhei com minha vó que ela vinha e me dava um beijo na testa, me cobria e dizia: “Tudo vai melhorar, quando o sol nascer, nascerá também a nova hera”.
- Acorda dorminhoca – chamou Presley – Vem, vamos tomar café.
- Que horas são? – perguntei, esfregando os olhos.
- 7 horas. Uma agente do Conselho Tutelar vai chegar em uma hora, é melhor você tomar um banho e comer alguma coisa. Já arrumei as suas malas, separei uma roupa e uma toalha, estão no banheiro. O que vai querer fazer primeiro?
- Vo pro banho.
Me levantei da cama e saí do quarto de cabeça baixa. Por mais que a Lúcia tentasse, ela não iria me fazer sorrir, não naquele dia. Quando entrei no banheiro e tranquei a porta, ouvi um celular tocando.
- Alô.
- Ana Lúcia, minha amiga. – era uma voz de mulher, uma voz muito bonita.
- Oi Débora.
- Eu liguei para tua casa mas o Mauricio disse que tu tinha passado a noite fora, o que houve? Outro incêndio sério?
- Não minha amiga, dessa vez não teve fogo, mas mexeu muito comigo.
- Como assim? O que aconteceu?
- Eu passei a noite inteira cuidando de uma menininha de 9 anos. A vó teve um enfarte. Me parte o coração amiga, essa menina não tem ninguém no mundo, ela foi adotada por essa senhora, que cuidava dela como uma neta. E ela é tão bonitinha Déb, é loirinha, de cabelos cacheados e olhos azuis. Se eu pudesse, eu adotaria ela. Imagina o que vão fazer com ela num orfanato...
- Mas você não pode adotar mais nenhuma criança, tu sabe do que eu to falando né? Você mal consegue dar atenção pra Fêfa e pra Glau.
- Eu sei, eu sei. A Fernanda e a Gláucia quase não me vêem. Quando chego em casa elas estão dormindo e, as vezes, chego a ficar até 3 dias sem aparecer em casa.
- Deve ter alguém que vai querer ela, se é tão linda e querida quanto você diz...
- Parai! Tive uma idéia!
- O que? Qual?
- Débora, você e o Fausto não estavam querendo adotar uma filha? Você não queriam dar uma irmã mais velha para a Clarinha?
- Não sei... A idéia não me parece tão ruim assim...
- Pensa bem: Vai ser bom pra Clara, que vai ganhar uma irmã, para você e pro Fausto, que vão ganhar uma filha linda, e pra ela, que vai ganhar uma família completa. Pensa com carinho.
- Vou pensar sim, qual é o nome dela?
- Angélica. Viu? Até o nome é meigo.
- Pode deixar – respondeu a mulher, rindo – tenta não se apegar muito a ela, lembra, é trabalho. Eu vou falar com o Fausto, e te retorno a ligação ainda hoje.
- Eu sei...Vou tentar, espero a sua ligação. Agora eu preciso desligar, a Angélica já está saindo do banho e eu preciso dar o café pra ela. Beijos.
- Beijos.
Débora desligou o telefone e voltou a cuidar das rosas. Ela tinha cabelos cacheados, era magra, por volta de 1,68m de altura, olhos esverdeados, com algumas sardas no corpo, que, junto com os cabelos negros, criavam uma visão divina. Aquela mulher possuía uma beleza natural.
- Quem era a essa hora? – perguntou um homem, que não era necessariamente gordo, e sim forte.
- Eu liguei para a Ana.
- Nossa – comentou ele, parando e olhando Débora com um sorriso – Para agora.
- Por quê? – perguntou ela, sorrindo e segurando o vaso de flores.
- Porque eu quero tirar uma foto dessa imagem linda, a mulher mais linda do mundo, entre as flores, cuidado para não se perder, depois vai ser difícil separa-las.
- Te amo.
Eles se beijaram com carinho.
- Obrigado por ser minha esposa...
- Fausto... Lembra que nós conversamos sobre outro filho? Pois então... Apareceu uma oportunidade.
- Mais isso é maravilhoso! Você está grávida?
- Não, eu pensava em adotar uma menininha, acho que seria bom para Clarinha, ter uma irmã mais velha...
- Eu vou ter um irmãozinho? – perguntou uma menina loira, de cabelos lisos, lindinha, de vestido-macacão jeans, sorrindo.
- Vai depender de você e do seu pai.
- Você está grávida mamãe?
- Não, eu quero adotar uma menina sem família.
- Mas e a diferença de idade? – perguntou Fausto, pegando Clara no colo.
- A Angélica tem 9 anos, deve ser, no mínimo, um ano mais velha que a Clara.
- Não sei se é uma boa idéia...
- Deixa pai! Eu quero muito uma irmãzinha...
- É só uma criança que precisa de carinho... – comentou Débora.
Ele olhou para as duas que sorriam com cara de pidonas e olhar meigo.
- Ta bom! Vocês venceram, vamos adotar essa menina.
- Eba! – gritou Clara.
- Ataque de beijos e cócegas! – gritou Débora, rindo.
Enquanto a bela família se divertia, eu me encontrava com a Conselheira.
..."

4 coments, é tudo o lhes peço... inté a próxima...

2 comentários:

  1. Hummm To ccomeçando a imaginar a Angel feliz com sua família...se divetindo,to adorando.
    bjo Ingrid

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  2. Não adianta adotar se um dos integrantes da família não aceitar o possível adotado. Mas, felizmente, todos aceitaram e agora é esperar pra ver.

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