sexta-feira, 19 de março de 2010

mais um pedaço, continuem com os coments, só coloco mais depois d 4 comentários....

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- Vó – chamei, correndo até a sala. Ela estava caída no chão, um copo de vidro estava quebrado em suas mãos e havia uma mancha de sangue seco no carpete – Vó acorda!
Eu chamei e tentei acorda-la durante 5 minutos, o desespero já havia me tomado por completo. Sem ter nenhum resultado eu liguei para o Corpo de Bombeiros e destranquei a porta da frente. Logo eles chegaram.
- Foi você que nos ligou, menina? – perguntou o chefe. Junto com ele havia mais 2 homens e duas mulheres.
- Foi – respondi chorando – Eu não consegui acordar a minha vó.
Eles entraram no hall e caminharam para a sala.
- Ela não ta respirando – disse um homem loiro, se abaixando e pegando o pulso dela.
Eles começaram a tirar uns equipamentos das mochilas e a falar r疳ido. Fiquei parada ali, chorando.
- Vem comigo – disse a bombeira, oferecendo a mão esquerda para mim – Vamos conversar.
Segurei a mão dela e fomos para a cozinha.
- Ela morreu – comentei chorando, e me sentando na mesa da cozinha.
- Qual é o seu nome?
- Angélica, mas todo mundo me chama de Angel.
- Prazer Angel. Eu sou a Tenente Presley. O que aconteceu com a sua vó? Você pode me dizer?
- E-eu não sei.
- Onde você estava quando ela passou mal?
- Num reformatório.
- E seus pais?
- Eu não tenho.
- Como você saiu do reformatório?
- Eu fugi, e quando cheguei a vó tava lá no chão.
- E você ficou quanto tempo presa?
- Uma semana.
- Você sabe se sua avó tinha algum problema de saúde?
Levantei, abri uma gaveta da pia, peguei uma caixa cheia de remédios e larguei em cima da mesa. Devia ter, pelo menos, uns 20 remédios diferentes lá.
- Ela tomava esses remédios.
- Huau, ok. Ela era sua avó de verdade?
- Não.
- Você mora com ela a quanto tempo?
- 4 anos.
- Sabe se ela tinha filhos ou algum outro parente?
- A vó Nanda só tinha a mim e eu a ela.
Um dos bombeiros que ficou atendendo a minha vó, entrou na cozinha e chamou a Tenente Presley.
- E ai? – cochichou ela.
- Ela morreu a três dias, não podemos fazer nada, e a menina? – cochichou ele, em resposta.
- Eu ouvi – respondi chorando. Me levantei de cabeça baixa e corri pra o meu quarto, batendo a porta.
O ódio que eu tinha daquele homem careca, que me levou para longe da minha vó deixou ela morrer, não tinha tamanho. Naquele momento, eu jurei para mim mesma, que eu iria me vingar. Aquele homem matou a minha única família, e ele ia pagar por isso.

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4 comentários:

  1. caralho
    quanto odio no coraçao de uma menina de nove anos..

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  2. Essa criança ainda vai dar muito o que falar. Muito boa a história. Você tem talento para isso. Continue assim

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  3. Nossa a história ta muito legal...tens muito talento!bjo

    Ingrid

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  4. A história de Angels Dragons está a cada capítulo mais eletrizante. Mas a perda da avó vai trazer força pra ela...

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